Covilhã entra na Rede das Cidades Criativas da UNESCO
‘’À beira lã plantada’’, a Covilhã é a primeira cidade na categoria do design.
Anunciado a 8 de novembro pela diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, a Covilhã integra agora uma rede que conta com mais de 200 cidades em 90 países, que investem na cultura, arte popular, cinema, música, gastronomia, literatura e design, com impacto no desenvolvimento urbano sustentado.
Em comunicado pela UNESCO, a escolha da Covilhã partiu do reconhecimento pelo compromisso em colocar a cultura e a criatividade no centro do seu desenvolvimento e da partilha de conhecimento e boas práticas.
José Moraes Cabral, o presidente da comissão nacional da UNESCO, sublinha que após três anos de candidatura: “a rica herança cultural e histórica da cidade, indissociável do seu património têxtil, da indústria de lanifícios, a transformaram num espaço onde a criatividade é favorecida e o design se tornou um ativo essencial na construção do futuro”.
Conhecida como a antiga ‘Manchester Portuguesa’ a lã e os lanifícios fazem parte de um património secular desde a elevação da Covilhã a cidade, a 1870.
Para além da herança histórica e arquitetónica, os têxteis mantém-se até à presente data como um marco importante de inspiração de vários artistas, a fixarem-se e elegerem a cidade para espalhar a sua criatividade pelas ruas.
Desde o WOOL FEST que decorre todos os anos no centro histórico da cidade, a Covilhã tornou-se um símbolo de referência nacional pela inovação e renovação constante nas áreas da investigação e ensino.
Em Portugal, a Rede de Cidades Criativas inclui Amarante, Idanha-a-Nova, Leiria (música), Óbidos (literatura), Barcelos, Caldas da Rainha (artesanato e artes populares) e Braga (media arts) e Santa Maria da Feira, na categoria de gastronomia.
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